A situação entre Tel Aviv, Israel, e o Irã está altamente tensa, marcada por uma escalada de ataques mútuos e retaliações, conforme relatado por fontes recentes até 13 de junho de 2025. Aqui está um resumo atualizado com base nas informações disponíveis:
Tel Aviv, Israel
- Ataques do Irã : Na sexta-feira, 13 de junho de 2025, o Irã lançou uma intervenção significativa contra Israel, disparando cerca de 300 mísseis balísticos em retaliação a ataques israelenses anteriores. Explosões foram registradas em Tel Aviv e Jerusalém, com mísseis atingindo áreas centrais, incluindo perto do Ministério da Defesa em Tel Aviv. Relatos indicam pelo menos 22 feridos em Tel Aviv, com resgates em andamento em prédios atingidos. A população foi orientada a permanecer em abrigos por mais de uma hora, e sirenes de ataque aéreo soaram em várias regiões.
- Defesa e Impactos : O sistema de defesa aérea de Israel, incluindo o Domo de Ferro, interceptou parte dos mísseis, mas alguns causaram danos em áreas residenciais e infraestruturas. Apesar disso, o clima em Tel Aviv e Jerusalém foi descrito como de “calma tensa” em alguns momentos, com o espaço aéreo do Oriente Médio bloqueado, afetando voos comerciais.
- Contexto Político e Social : A ofensiva iraniana ocorre em meio a críticas internacionais a Israel, especialmente devido à situação humanitária em Gaza e à expansão de assentamentos na Cisjordânia. Uma comitiva de políticos brasileiros, incluindo prefeitos de Belo Horizonte e João Pessoa, precisou se abrigar em bunkers durante os ataques. Além disso, ativistas, como o brasileiro Thiago Ávila, presos por tentar furar o bloqueio a Gaza, têm pedido boicotes para Tel Aviv.
Irã
- Ataques de Israel : Na noite de quinta-feira, 12 de junho de 2025 (horário de Brasília), Israel realizou bombardeios contra o Irã, mirando instalações nucleares em Natanz e Isfahan, além de alvos militares, como um aeroporto em Tabriz. A ofensiva matou figuras-chave, incluindo o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri, e seis cientistas nucleares. O Irã classificou o ataque como uma “declaração de guerra”.
- Resposta Iraniana : O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma “resposta esmagadora”, e a Guarda Revolucionária lançou a operação “Promessa Verdadeira 3”, mudando bases militares e aéreas em Israel. O Irã alega que os ataques foram direcionados a alvos estratégicos, mas Israel afirma que áreas residenciais foram atingidas.
- Programa Nuclear : A ONU informou que o Irã intensificou o enriquecimento de urânio, com capacidade para produzir até nove ogivas nucleares em poucos dias, segundo estimativas israelenses. Isso aumentou o esforço, com Israel justificando seus ataques como uma tentativa de conter o programa nuclear iraniano, visto como uma ameaça existencial.
- Reações Internacionais : Os EUA negaram o envolvimento direto nos ataques israelenses, mas o presidente Donald Trump pressionou por um acordo nuclear com o Irã. A Europa pediu moderação, enquanto a China, aliada do Irã, pode ser impactada por interrupções no montante de petróleo caso o conflito aumente, especialmente no Estreito de Ormuz.
Contexto Geopolítico
- Escalada Regional : A troca de ataques diretos entre Israel e o Irã marcou uma mudança significativa, já que historicamente os conflitos envolveram intermediários como o Hezbollah ou o Hamas. A recente intervenção israelense no Líbano e a morte de líderes do Hezbollah intensificaram a participação do Irã.
- Riscos Globais : Especialistas alertam para o risco de uma guerra regional ou até mundial, dado o envolvimento de potências como EUA, Rússia e China. O controle iraniano sobre o Estreito de Ormuz pode disparar os preços do petróleo, impactando a economia global.
- Netanyahu e Política Interna : O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta pressões internas e externas. Seus ataques ao Irã são vistos como uma tentativa de reforçar sua posição política, enquanto evitam negociações de paz que possam enfraquecê-lo.
Conclusão
A situação em Tel Aviv e no Irã é de conflito aberto, com ataques mútuos que aumentam o risco de uma escalada regional. Tel Aviv enfrenta ameaças diretas com mísseis iranianos, enquanto o Irã responde a bombardeios israelenses que visam seu programa nuclear e liderança militar. A comunidade internacional, incluindo ONU, EUA e Europa, pede contenção, mas as permanências altas, com impactos potenciais no Oriente Médio e além.